Diabesidade: a epidemia de diabetes + obesidade

A Diabesidade é a diabetes dependente da obesidade. Estima-se que em 2030, vai haver um aumento de 73% da diabetes nos adultos em países em desenvolvimento, como é o caso do nosso querido Brasil. Nos EUA, já são 35% de adultos considerados como obesos, de acordo com dados publicados em 2012.

O impacto da obesidade vai ser o aumento gradual da incidência de diabetes tipo 2 (aquele que surge na vida adulta, mas que tem surgido em pessoas cada vez mais novas). As complicações a longo-prazo da doença também tendem a aumentar. No caso das gestantes, a obesidade juntamente com diabetes tipo 2 também está subindo a níveis alarmantes.

Obesidade e gestação

A obesidade na gestação está associada com aumento no risco de vida tanto da mãe como do bebê. As chances de desenvolver pressão alta, doenças tromboembólicas, complicações durante o momento do parto, dificuldade para cicatrização de feridas, dificuldades caso uma intubação seja necessária ou dificuldades para a aplicação de anestesia são maiores nas mamães obesas. As anomalias congênitas fetais também tendem a ser mais comuns.

De onde isso surgiu?

Uma das teorias do surgimento da epidemia de obesidade e diabetes que vivemos é a hipótese da escassez. De acordo com essa teoria, durante a evolução humana, os recursos eram limitados ou o gasto de energia necessário para obter esses recursos era muito grande. Até recentemente, atividades como a agricultura e a pecuária precisavam de muito dispêndio de energia e trabalho.

Hoje, cada vez mais, isso vem se alterado. Nós vamos ao mercado e compramos diretamente os alimentos que precisamos. Nosso estilo de vida é sedentário em sua maioria. Isso leva a uma epidemia de nutrição exagerada!

O peso da mamãe influencia o futuro da criança!

Muitos estudos têm mostrado que o peso materno antes do início da gestação impacta consideravelmente a criança. Crianças de mães que apresentam sobrepeso ou obesidade no início da gestação têm mais chances de desenvolver a chamada macrossomia, aumentando o risco de obesidade na vida adulta dessas crianças.

Filhos de mães acima do peso também têm mais chance de ter um descontrole do colesterol e sobrepeso.

Nesses casos, tanto fatores genéticos como o dia-a-dia vão influenciar. Os filhos tendem a seguir a alimentação dos pais e, se essa está favorecendo ao excesso de nutrientes de baixa qualidade, é normal que o filho também apresente sobrepeso.

O tratamento mais importante para as mães nesse caso é a perda de peso antes do início da gestação. A prevenção é a chave!

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